Radares voltam a ativa após 53 dias, Bauru SP

Após 53 dias, radares voltam a operar

A previsão da Emdurb é de que 31 pontos do perímetro urbano de Bauru recebam fiscalização do limite de velocidade a partir de quinta-feira


Gustavo Cardoso, da Emdurb, diz que contrato com nova empresa é pelo período de 24 meses 
Bauru ficou exatos 53 dias sem radares fixos, mas a previsão é de que a situação mude a partir de quinta-feira, quando os 31 pontos do perímetro urbano da cidade receberão fiscalização do limite de velocidade (veja ilustração). A ausência dos equipamentos decorreu do processo de transição entre a empresa que operava o sistema e a que venceu a licitação no ano passado.
Conforme o JC já noticiou, a Engebrás S/A Indústria e Comércio, que operava os radares, começou a retirar, no dia 22 de fevereiro deste ano, todas as suas estruturas, para que a Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda, que venceu uma licitação realizada em 20 de novembro de 2015, começasse a instalar seus dispositivos.
Diante disso, a autorização para que a Splice iniciasse suas instalações foi emitida no dia 8 de março deste ano e a empresa teve 45 dias para finalizar o serviço e, de fato, o fez antes que o prazo terminasse. Porém, a cidade não ficou desamparada durante todo esse tempo, já que os agentes de trânsito e os policiais militares utilizaram um radar móvel para vigiar os condutores.
É o que informa o gerente de infrações de trânsito da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb), Gustavo Cardoso. Ele revela, ainda, que a cidade contará com radares fixos em 78 faixas de rolamento, das quais 26 operarão em sistema de rodízio, ou seja, alternarão horários com outros equipamentos localizados na mesma via.

Histórico
Entre o final de outubro de 2009 e agosto de 2010, Bauru também ficou sem radares fixos. Na época, o fato ocorreu porque a licitação para contratar a nova empresa que prestaria o serviço foi parar na Justiça e esta teve de julgar o recurso da companhia excluída da concorrência para que a Emdurb autorizasse a empresa vencedora a instalar os aparelhos.
Desta vez, o problema decorreu do processo de transição entre a companhia que operava o sistema e a que venceu a licitação. “Contratamos a nova empresa pelo período de 24 meses, com o objetivo de diluir o valor investido, que gira em torno de R$ 60 mil”, comenta o gerente de infrações da Emdurb.
Gustavo Cardoso acrescenta que a Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda ficará responsável pela instalação, aferição e operação dos radares fixos. Já a Emdurb, como fazia com a empresa anterior, ficará incumbida do processamento dos dados captados pelos equipamentos, que foram alugados da empresa que venceu a concorrência pública.

Transição
Na edição do dia 28 de fevereiro deste ano, o JC havia adiantado que a cidade ficaria sem radares. Na época, a reportagem questionou a Emdurb sobre a possibilidade de a instituição fugir dessa interrupção adiantando a licitação.  O órgão disse que não teve como evitar.
“Foi feita a licitação antes de o contrato vencer. O contrato venceu nas últimas semanas. No período de troca, é comum acontecer essa interrupção, em virtude do prazo contratual e do edital que as empresas têm”, disse a assessoria da Emdurb.

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