O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou o termo "traição", porém, disse que o governo não "prende" ninguém na base
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou, nesta terça-feira (11/10) que o presidente Michel Temer conversará com os deputados da base que não votaram com o governo na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, na noite de segunda-feira. O ministro minimizou o termo “traição”, porém, disse que o governo não “prende” ninguém na base. Houve defecções registradas em boa parte dos partidos aliados do governo.
O governo conseguiu 366 votos a favor da medida, e considerou a vitória "maiúscula", apesar das defecções. Ainda assim, Padilha evitou o termo “traição”. “Primeiro, eu não conheço traição. Traição é uma expressão que, a mim parece que vilipendia, diminui a relação dos parlamentares com as suas bases. Se fomos ouvir os parlamentares que circunstancialmente não votaram junto com o governo, sendo de um dos partidos da base do governo, ele terá uma explicação. O governo que terá de avaliar. Eu não reputo como traição”, disse.
Padilha ponderou que há situações em que o parlamentar tem de seguir outro rumo, por "circunstâncias políticas", maiores que "compromisso com o governo".
De acordo com o ministro da Casa Civil, a expectativa é de que o placar seja ainda mais expressivo, com mais voto favoráveis à PEC no segundo turno, mas disse que só fará estimativas em um período mas próximo da votação, que deve ocorrer no fim do mês.
Padilha ponderou que há situações em que o parlamentar tem de seguir outro rumo, por "circunstâncias políticas", maiores que "compromisso com o governo".
De acordo com o ministro da Casa Civil, a expectativa é de que o placar seja ainda mais expressivo, com mais voto favoráveis à PEC no segundo turno, mas disse que só fará estimativas em um período mas próximo da votação, que deve ocorrer no fim do mês.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), classificou a aprovação da PEC do teto como “uma vitória grande” e que ela mostrou "unidade " da base. Ele minimizou o fato de vários parlamentares governistas terem votado contra o texto. “ Cada um teve o seu motivo e suas situações e a gente sabe respeitar perfeitamente. O que importa e que o governo saiu vitorioso”, disse. Sobre a possibilidade de punição aos infiéis, Moura botou panos quentes e destacou que o melhor é negociar para a próxima votação, no dia 24 de outubro. “O que importa é respeitar a decisão que o governo vai tomar com quem votou contra a PEC e pavimentar o caminho para a aprovação em segundo turno”, completou.
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