O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF absolveu a deputada Celina Leão (PPS) em queixa-crime movida pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT) contra ela.
Em entrevista ao Correio, publicada em dezembro de 2015, a então presidente da Câmara Legislativa aponta o envolvimento de Agnelo em casos de corrupção e dá como exemplo as suspeitas em torno da construção do estádio Nacional Mané Garrincha. Chega a dizer que Agnelo é “ladrão”. “Ele é um bandido, um ladrão, um cara que rouba”, apontou Celina.
Na época, tornou-se pública a delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez sobre supostos pagamentos de propina na obra do estádio, uma das principais realizações do governo Agnelo.
Sob a relatoria do desembargador Getúlio Moraes Oliveira, a queixa-crime foi julgada improcedente por unanimidade.
O entendimento foi de que a deputada, ao atacar Agnelo, exerceu apenas a função parlamentar de criticar, fiscalizar e analisar os assuntos de interesse dos cidadãos.
Celina foi uma das mais atuantes adversárias do governo de Agnelo Queiroz. Em vários pronunciamentos e atuações na Câmara, ela foi dura em relação às ações do governo petista.
Na ação, Celina foi representada pelo advogado Eduardo Toledo, o mesmo que a defende nas investigações da Operação Drácon.
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