BnR. Janeiro registro perda de mais de 40 mil empregos, segundo ministério

No entanto, nove estados terminaram o mês com desempenho positivo no saldo de emprego

Resultado de imagem para Janeiro registro perda de mais de 40 mil empregos, segundo ministério
O ano de 2017 começou com a perda de 40.864 vagas com carteira assinada, consequência de 1.225.262 admissões e 1.266.126 desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Os números são inferiores aos registrados em janeiro de 2016, quando a diferença negativa era de mais que o dobro, de 99.717 vagas. O comércio teve o pior desempenho, com 60.075 postos a menos no mês de janeiro de 2017. Mas ainda em menor ritmo de queda que o mesmo mês de 2016, quando tinham sido fechadas 69.750 vagas. O setor de serviço ficou em segundo lugar, com saldo negativo de 9.525 postos em 2017, um pouco menos que janeiro de 2016 (17.159 postos).
 

A indústria de transformação, por outro lado, fechou janeiro com resultado positivo de 17.501 vagas, ou 0,24% mais que em dezembro de 2016 e reverteu a tendência de queda de janeiro do ano passado, quando foram fechados 16.553 postos. Os subsetores que fizeram com que os números na indústria ficassem positivos foram, principalmente, o calçadista (8.075 postos); o têxtil ( 6.503); e o de mecânica ( 4.164). Também tiveram comportamento positivo, embora não tão intenso, a indústria da borracha, fumo, couros, peles e similares; a metalurgia; a de material elétrico; a de madeira e do mobiliário; a química; e a de material de transporte.

Na agropecuária, a diferença entre as admissões e demissões foi de 10.663 vagas, um resultado superior ao do mesmo mês do ano anterior, quando essa diferença foi de 8.729 vagas. As culturas que levaram a esse resultado foram principalmente as de frutas, com destaque para a produção do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em seguida, vem a soja, a maior parte cultivada no Mato Grosso.

Nove Estados fecharam janeiro com desempenho positivo no saldo de emprego. O destaque foi Santa Catarina, que teve um aumento de 11.284 vagas formais, a maioria nos setores da indústria da transformação, serviços e construção civil. Mato Grosso teve acréscimo de 10.010 vagas, principalmente na agropecuária e serviços. O Rio Grande do Sul, com terceiro melhor desempenho, teve acréscimo de 8.134 vagas, nos setores da agropecuária e indústria da transformação. Outros com saldo positivo foram Paraná (4.973), Goiás (4.767), Mato Grosso do Sul (871), Espírito Santo (726), Roraima (258) e Acre (25).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

eu