Café, ex-músico do grupo Raça Negra, voltou a morar nas ruas do Rio de Janeiro. De acordo com reportagem do Câmera Record, o artista tomava conta de carros e usava drogas.
Há cerca de 10 anos, Café, que tocava violão no auge do Raça Negra, teve um derrame, perdeu movimento dos braços e passou a usar crack e maconha.
Entre idas e vindas de clínicas de reabilitação, Café chegou a ir para o Rio de Janeiro morar com os filhos, mas, após brigas, voltou às ruas e ao vício em drogas.
“Estava propenso à recaída. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá”, afirma o ex-integrante do Raça Negra. E conta a sua estratégia para evitar as drogas: “Se eu ficar aqui, fico querendo escrever ou então me drogar. Vou ficar enfiado na Cracolândia aí do lado. Eu prefiro sair, dar um rolezinho. E ganhar um dinheirinho. Tomo conta de carro na praça”, contou Edson Café.
Café tem contado com a ajuda de Xênia Alves, uma fã que há anos tenta resgatá-lo. “Ele não é meu amigo, eu falo que ele é meu irmão. Se um dia eu souber que meu irmão foi embora, vai me doer muito de não ter tentado. Então, eu preciso tentar de novo”, explica.
Atualmente, Café voltou para São Paulo, está morando com Xênia e não mais se envolveu com drogas. Durante entrevista ao Câmera Record, o músico revelou mágoa em relação aos ex-colegas.
“Falaram que não iam me dar dinheiro porque sabiam que, depois do meu envolvimento com a drogadição, eu iria gastar meu dinheiro todinho com droga. Não importa, o dinheiro é meu, eu faço o que eu quero. Se eu tenho direito de receber, eu quero receber”, desabafa Café.
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