Everton Ribeiro, do Flamengo, disputa bola na partida contra o Barcelona-EQU, pela Libertadores
A Globo tentou uma última cartada para manter a Libertadores e impedir o acerto com o SBT pelos jogos de TV Aberta. A tendência, no entanto, é que esta aproximação seja rejeitada novamente pela Conmebol. A entidade já está com condições e valores acertados com o SBT e as partes já trocam minutas de contratos. Está claro que a Globo considera a Libertadores uma competição essencial para sua grade de programação esportiva. É um produto premium como o Brasileiro por reunir até nove times nacionais, em geral, os mais populares e bem-sucedidos.
A emissora carioca tinha um contrato até 2022 por US$ 60 milhões por ano pelos direitos de TV Aberta e jogos da TV Fechada. Esse pacote tem prioridade de escolhas de jogos, com duas partidas na quarta-feira, e todos os jogos decisivos até a final. Mas pediu a rescisão do acordo à Conmebol por considerar o valor alto. A partir daí, a Globo voltou a conversar com a Conmebol para fazer uma nova oferta. Apostava-se que não haveria uma proposta melhor pelo pacote da Globo e, com isso, seria aceito um valor reduzido. A entidade, no entanto, optou por ofertar os jogos de TV Aberta no mercado brasileiro. E rechaçou propostas da Globo.
Há motivos: 1) a Conmebol quer abrir novos mercados no Brasil com uma outra possibilidade de TV Aberta 2) Agradar os patrocinadores da Conmebol que poderão ser exibidos nas transmissões 3) Houve um desconforto com a Globo pela forma como foi conduzida a renegociação e a rescisão unilateral. A insistência da Globo explica-se porque a Libertadores não há outra competição para substitui-la até 2022. Assim, terá de reforçar sua cobertura de Brasileiro e Copa do Brasil. A novela se conclui até o final desta semana ou início da próxima já que a Libertadores recomeça na TV Aberta no dia 16 de setembro. Consultada, a Globo informou que ainda mantém possibilidade de negócio pela Libertado
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