A Polícia Federal informou nesta manhã que as investigações da Operação Saqueador já duram três anos
A Polícia Federal (PF) prendeu três pessoas na Operação Saqueador, investigação em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que apura a lavagem de R$ 370 milhões e foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (30/6). Ao todo, a PF cumpre cinco mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva no Rio, em São Paulo e em Goiás. A empreiteira Delta está no centro do esquema.
Um dos presos em Goiás é o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. O jornal O Estado de S. Paulo apurou, ainda, que Cláudio Abreu, funcionário da Delta, também foi preso em Goiás. Em São Paulo, foi detido o operador de propinas Adir Assad, investigado na Operação Lava-Jato e já condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Outra pessoa com a prisão preventiva pedida é Marcelo Abud, que estaria para se apresentar à PF, conforme uma fonte com conhecimento do assunto. Fernando Cavendish, dono da Delta, teve a prisão pedida, mas não foi encontrado pela PF em sua residência, no Leblon, zona sul do Rio.
As investigações da PF, que duraram cerca de três anos, resultaram no indiciamento de 29 pessoas suspeitas de desvios de recursos federais destinados para diversas obras públicas. Com base no inquérito da PF, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF), entre executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud.
No decorrer das investigações, a PF já havia efetuado o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão nos três estados para obter elementos de prova. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), foram reastreados os pagamentos feitos pela Delta a empresas de fachada. Foi verificado ainda aumento dos valores dessas transferências em anos de eleições. Foram feitas transferências, por exemplo, de R$ 80 milhões para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo, no Rio de Janeiro.
As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não executaram o serviço. De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.
Monte Carlo
Carlinhos Cachoeira estava solto desde o final de 2012. Preso na Operação Monte Carlo, ele foi condenado a 39 anos de prisão pela Justiça Federal de Goiás, acusado de liderar um esquema de exploração ilegal de caça-níqueis em Goiás e no Distrito Federal. O bicheiro recorre em liberdade ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que até hoje não julgou seu recurso.
A Operação Monte Carlo desmontou a quadrilha, que mantinha contato e teria se beneficiado da relação com autoridades como o ex-senador Demóstenes Torres, que chegou a ser cassado devido ao seu envolvimento com o grupo. Cachoeira é alvo de diversos processos criminais na Justiça.
Um dos presos em Goiás é o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. O jornal O Estado de S. Paulo apurou, ainda, que Cláudio Abreu, funcionário da Delta, também foi preso em Goiás. Em São Paulo, foi detido o operador de propinas Adir Assad, investigado na Operação Lava-Jato e já condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
As investigações da PF, que duraram cerca de três anos, resultaram no indiciamento de 29 pessoas suspeitas de desvios de recursos federais destinados para diversas obras públicas. Com base no inquérito da PF, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF), entre executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud.
No decorrer das investigações, a PF já havia efetuado o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão nos três estados para obter elementos de prova. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), foram reastreados os pagamentos feitos pela Delta a empresas de fachada. Foi verificado ainda aumento dos valores dessas transferências em anos de eleições. Foram feitas transferências, por exemplo, de R$ 80 milhões para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo, no Rio de Janeiro.
As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não executaram o serviço. De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.
Monte Carlo
Carlinhos Cachoeira estava solto desde o final de 2012. Preso na Operação Monte Carlo, ele foi condenado a 39 anos de prisão pela Justiça Federal de Goiás, acusado de liderar um esquema de exploração ilegal de caça-níqueis em Goiás e no Distrito Federal. O bicheiro recorre em liberdade ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que até hoje não julgou seu recurso.
A Operação Monte Carlo desmontou a quadrilha, que mantinha contato e teria se beneficiado da relação com autoridades como o ex-senador Demóstenes Torres, que chegou a ser cassado devido ao seu envolvimento com o grupo. Cachoeira é alvo de diversos processos criminais na Justiça.
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