Operação foi interrompida em função da turbidez da água na lagoa de captação do Batalha
O DAE interrompeu a operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) por volta das 17h deste domingo (22). A medida pode prejudicar o abastecimento para aproximadamente 140 mil pessoas e foi tomada em função do grande volume de barro e sedimentos levado para a lagoa de captação do rio Batalha, em função das intensas chuvas das últimas semanas.
“A água está extremamente turva. Chega um momento em que não conseguimos mais tratar”, explica o presidente do DAE, Eric Fabris.
A ETA é responsável pelo fornecimento de água a cerca de 38% do território da cidade, incluindo as regiões da Zona Sul, Centro, Vila Falcão e Bela Vista.
No final da tarde deste domingo (22), moradores de bairros como o Jardim Ouro Verde, Ferraz e Granja Cecilia já registravam queixas por problemas no abastecimento.
“São aqueles que ficam mais próximos da captação. Por isso, sentem mais rapidamente os efeitos da interrupção da operação”, pontua Eric.
O presidente do DAE pede que a população reduza o consumo de água, pois não há previsão de retomada do funcionamento da ETA, embora o corpo técnico da autarquia já esteja tomando providências efetivas.
“Gostaria de resolver isso em 24 horas, mas dependemos das chuvas. Não dá para saber”, justifica o engenheiro.
Fabris atribui o agravamento do processo de sedimentação da lagoa de captação e do rio Batalha ao processos de degradação da mata ciliar, provocada especialmente pela atividades agropecuária nas margens do corpo d’água.
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