Sobe o nº de mortos em bombardeio atribuído à coalizão árabe no Iêmen


ONU diz que número de mortos chegou a 140.

Ataque também deixou 525 feridos.

Ataques aéreos atingiram edifício em Sanaa, capital do Iêmen (Foto: Mohammed Huwais/AFP)Foto deste sábado mostra a destruição causada por ataques aéreos que atingiram um edifício em Sanaa, capital do Iêmen (Foto: Mohammed Huwais/AFP)
O número de mortos no bombardeio lançado no sábado por aviões da coalizão árabe comandada pela Arábia Saudita no Iêmen contra o funeral da mãe de um ministro do governo rebelde houthi chegou a 140 pessoas, segundo a ONU. As informações são da EFE.
O coordenador para Assuntos Humanitários das Nações Unidas no Iêmen, Jamie McGoldrick, disse em comunicado que o ataque causou, além disso, 525 feridos. Rebeldes xiitas houthis atribuíram os bombardeios à coalizão árabe que apoia as forças do governo  do Iêmen, mas em nota, a coalizão negou ter realizado operações naquele local.

Aviões atacaram um edifício na capital, controlado pelos rebeldes, onde aparentemente um grupo de pessoas havia se reunido no meio da tarde para apresentar seus pêsames pela morte do padre do ministro do Interior rebelde, Jalal Al Ruichene, acrescentou o site Sabanews.net.
"Dezenas de cidadãos morreram como mártires ou foram feridos neste ataque da aviação (...) saudita-americano", acrescentaram os rebeldes em seu site, em referência à coalizão árabe sob liderança saudita, que opera no Iêmen há mais de 18 meses.
Essas fontes não informaram se Ruichene e outras personalidades estavam presentes no momento do ataque.
O general Jalal Al Ruichene, que foi nomeado ministro do Interior pelo presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, permaneceu no seu cargo depois que os houthis conquistaram a capital, Saná, em setembro de 2014, quando sua revolta conseguiu tomar o poder de Hadi, que está exilado na Arábia Saudita.
Organizações de defesa dos direitos humanos acusam a coalizão de cometer "erros" depois que setores civis foram atingidos por bombardeios.
Equipes de resgate atuam após ataques aéreos em Sanaa, no Iêmen (Foto: Mohammed Huwais/AFP)Equipes de resgate atuam após ataques aéreos em Sanaa, no Iêmen (Foto: Mohammed Huwais/AFP
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