BnR. Brasilienses correm para se vacinar contra a febre amarela.


Em alguns postos, a procura foi tanta que faltaram doses, mas o governo garante que situação será normalizada nesta quinta-feira (19/1)

Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press
Casos suspeitos de febre amarela em três estados levaram a Secretaria de Saúde do Distrito Federal a intensificar a imunização contra a doença na capital do país. A procura é tamanha que em alguns postos de saúde as doses acabaram. Para se ter dimensão da demanda, no Centro de Saúde nº 3 do Guará, as aplicações subiram 66% — saltaram de 30 doses diárias para 50. Mensalmente, o Ministério da Saúde repassa para o DF 25 mil frascos de vacina contra a doença, sendo que a demanda varia entre 14 mil e 20 mil por mês.


A procura não é apenas por doses. Há quem busque informações sobre a doença e o cronograma de vacinação. Agora, somente duas doses bastam para a imunização completa. “As pessoas chegam com dúvidas. Muitas não sabem se estão vacinadas ou não. É grande o número de pacientes que perdem o cartão e se esquecem que isso é um documento”, alerta Luciano Oliveira, da sala de vacinação do Centro de Saúde nº 4 da Estrutural. A Secretaria de Saúde diz que não haverá campanha específica, já que a vacinação contra a febre amarela ocorre o ano inteiro. 

A caderneta de vacina da estudante Clara Veloso, 15 anos, estava atrasada. Ontem, a menina atualizou as doses, inclusive contra a febre amarela, no Centro de Saúde nº 2 do Núcleo Bandeirante. A mãe dela, a médica Andreia Veloso, 55, está temerosa com os casos recentes. “A doença está mostrando uma taxa de mortalidade alta. Como aqui já teve surto há 10 anos, fiquei preocupada”, ressalta. Ela está vacinada. “Quanto mais pessoas estiverem protegidas, melhor é para a cidade”, completa a moradora do Park Way.

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