Saturno passará raspando na Terra e poderá ser visto de todo o Brasil em breve

Planeta que possui Anel ficará bem próximo da Terra dentro de seis meses; saiba mais

O planeta Saturno, aquele que possui um anel em sua volta, se aproximará da Terra e poderá ser visto de qualquer ponto do mundo, inclusive do Brasil, sempre no periodo da tarde, é o que confirma a Agencia Espacial Americana.


No entanto, segundo a NASA, a aproximaçao de Saturno com a Terra nao acarretará prejuizos ao planeta, muito pelo contrário. "Será como um casamento, Saturno vem com seu anel se casar com a Terra", disse Sebastian Smith da NASA.


Embora a NASA descarte a possibilidade de um choque entre os dois planetas, alguns religiosos americanos acreditam no fim do mundo. O Pastor Richard, da Igreja americana "God is ten percent" acredita que Saturno está sendo empurrado pelo diabo para acabar com a Terra, e que as pessoas devem buscar sua igreja para serem salvas.


Saturno deve se aproximar da Terra dentro de seis meses e poderá permanecer nas redondezas do nosso planeta por pelo menos 2 anos.

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A Louca Dança Celeste
A terra faz uma volta completa em torno de seu eixo a cada 24 horas e tem uma circunferência equatorial de 40.068km. Segue-se, portanto, que um homem imóvel no equador está, na verdade, em movimento, revolvendo com o planeta a pouco mais de 1.600km por hora. Vista do espaço exterior e olhando de cima para baixo e para o pólo Norte, a direção do movimento é no sentido anti-horário. Enquanto gira diariamente em torno de seu eixo, a terra descreve também uma órbita em torno do sol (mais uma vez, em sentido anti-horário), em vez de ser inteiramente circular.
Segue essa órbita a uma velocidade realmente alucinante, viajando em uma hora – 107.159km – tanto quanto a distância que um motorista típico cobriria em seis anos. Traduzindo esses cálculos em escala mais modesta, isso significa que estamos percorrendo o espaço muito mais rápido do que qualquer bala, à razão de 29km por segundo. No tempo que você, leitor, precisou para ler este parágrafo, viajamos cerca de 884km na trajetória da terra em volta do sol. Sendo necessário um ano para completar o circuito completo, a única prova que temos da vertiginosa corrida orbital de que participamos é encontrada na lenta marcha das quatro estações.
E, na sucessão das próprias estações, torna-se possível identificar um maravilhoso e imparcial mecanismo em funcionamento que distribui eqüitativamente a primavera, o verão, o outono e o inverno em torno do globo, através dos hemisférios Norte e Sul, ano após ano, com regularidade absoluta. O eixo de rotação da terra é inclinado em relação ao plano de sua órbita (em 23,5° em relação à vertical). Essa inclinação, responsável pelas estações, “aponta” o pólo Norte, e todo o hemisfério Norte, para longe do sol durante seis meses por ano (enquanto o hemisfério Sul desfruta seu verão) e aponta o pólo Sul e o hemisfério sul para longe do sol pelos seis meses restantes (enquanto o hemisfério Norte goza seu verão).
As quatro estações são resultado da variação anual no ângulo ao qual os raios do sol atingem qualquer ponto particular na superfície da terra, e da variação anual no número de horas de luz solar recebida por ela em diferentes ocasiões do ano. A inclinação da terra é denominada, em linguagem técnica, de “obliqüidade”. O plano de sua órbita, estendendo-se para fora para formar um grande círculo na esfera celeste, é conhecido como a “eclíptica”. Os astrônomos falam também em “equador celeste”, que é um prolongamento do equador da terra na esfera celeste. O equador celeste está hoje inclinado a cerca de 23,5° em relação à eclíptica, porque o eixo da terra está inclinado a 23,5° em relação à vertical.
Esse ângulo de inclinação, denominado de “obliqüidade da eclíptica”, nem é fixo nem imutável todo tempo. Ao contrário (como vimos no Capítulo 22 em relação à datação da cidade andina de Tiahuanaco, na Bolívia), está sujeito a oscilações constantes, embora muito lentas. Elas ocorrem em uma faixa de ligeiramente menos de 3°, aproximando-se mais da vertical a 22,1º e afastando-se no máximo a 24,5°. Um ciclo completo, de 24,5° a 22,1°, e de volta a 24,5°, leva aproximadamente 41.000 anos para ser completado. Nosso frágil planeta, portanto, inclina-se e gira enquanto percorre em velocidade alucinante sua trajetória orbital. A órbita leva um ano e, o giro, um dia, ao passo que a inclinação tem um ciclo de 41.000 anos. Uma louca dança celeste parece estar ocorrendo, enquanto saltamos, raspamos e mergulhamos na eternidade da escuridão do espaço interplanetário e sentimos o puxão de ânsias contraditórias: cair dentro do sol, por um lado, e soltarmo-nos e partir para a escuridão exterior, por outro.

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